Em 2021 os médicos, colaboradores e pesquisadores de todas as unidades do Hospital das Clínicas e Faculdade de Medicina da USP, o maior complexo hospitalar público da América Latina tiveram a oportunidade de transformar seus projetos e pesquisas em startups e soluções para a saúde dos brasileiros. Essa oportunidade foi o In.cube, programa de pré aceleração de tecnologias do InovaHC, realizado em parceria com a Wylinka. Na primeira rodada, que aconteceu no primeiro semestre, foram 18 soluções desenvolvidas e dezenas de pessoas capacitadas.
Promovendo a inovação de base tecnológica no maior complexo hospitalar da América Latina
A comunidade de colaboradores, médicos e pesquisadores do Hospital das Clínicas desenvolve todo ano uma centena de projetos e pesquisas de ponta no campo da saúde, contando com especialistas de destaque e relevância nacional. Esses projetos são realizados com a motivação de melhorar a saúde no Brasil. Porém, como em todo ambiente de pesquisa, o contato com o mercado e com a sociedade ainda enfrenta muitas barreiras que dificultam a transformação das descobertas científicas em produtos e serviços que poderiam ser aplicados no SUS, por exemplo.
O objetivo do In.cube foi facilitar essa conexão entre a academia e a realidade de mercado, gerando os seguintes benefícios:
- Promover a cultura de inovação e empreendedorismo na comunidade do HC;
- Gerar novos negócios e startups baseados nas tecnologias desenvolvidas pela comunidade;
- Capacitar o público atendido em metodologias de desenvolvimento de negócios hard science;
- Conectar as tecnologias desenvolvidas dentro do HC com o ecossistema de inovação.
Atendemos projetos em diversas áreas, como diagnóstico e tratamento de pacientes com câncer e diabetes, atendimento psicológico de pessoas vulneráveis ou de baixa renda, desenvolvimento de testes para infecção sexualmente transmissível, telemedicina, reabilitação física, eficiência em procedimentos cirúrgicos, gestão de dados no sistema de saúde, entre diversos outros. A maturidade das tecnologias trabalhadas foram da TRL 3 a 7, na turma formada nessa primeira rodada.
Metodologia para modelar negócios DeepTech
Modelar negócios baseados em pesquisas acadêmicas demanda uma jornada que incorpore fatores específicos como metodologias de MVP mais complexas, questões regulatórias, timing de desenvolvimento de soluções, infraestrutura laboratorial, propriedade intelectual, entre outros fatores.
Esses fatores foram todos trabalhados dentro do programa em uma jornada que contou com:
- Um canvas de modelagem de negócio adaptado para pesquisas científicas;
- A conexão com outros atores do ecossistema como o INPI e especialistas em healthtechs e biotechs;
- Conexão com governo, com empresas e startups da área de saúde.
Veja aqui o Canvas usado no In.cube!
Os 18 times atendidos pelo programa tiveram acompanhamento semanal do time de especialistas em inovação da Wylinka, receberam conteúdo por meio de workshops ao vivo e de uma plataforma EAD com entregas de tarefas semanais, além de terem apresentado suas soluções para o mercado no Demoday.
A primeira rodada do In.cube aconteceu de março a julho de 2021, com as atividades totalmente online. Apesar da distância física, o engajamento não deixou a desejar. A transformação de perspectiva dos participantes fará com que a cultura de inovação permeie seus projetos de pesquisa, o que aumenta as chances de inserção de tecnologias no mercado – não só as trabalhadas no In.cube como também em projetos futuros.
A segunda rodada do Incube também contará com a participação da Wylinka. A nova turma vai receber mais 20 projetos a serem trabalhados de agosto a dezembro de 2021.
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